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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Histórias da infância: a pira de ninja!

Olá amiguinhos, eu meio que voltei.
“Meio” que voltei porque este post não garante que virão outros após isso, então nada de empolgação. Hehe


Bom, vamos ao post.
Quando eu era mais jovem eu era meio bobo. Quero dizer, “mais” bobo do que sou hoje em dia. Bobo e inocente. E acreditava muito nas pessoas, cegamente, isso me prejudicou por incontáveis vezes. Essa que será descrita em específico, hoje em dia chega ser hilária.

Nunca fui o cara mais legal da turma (nem perto de ser legal), então me apegava a cada colega que conseguia como se fosse a última esperança de um contato social. Então qualquer garoto que estudasse na mesma quarta série que eu teria no mínimo o triplo de malandragem que eu, isso se ele um cara meio banana.
Como eu nunca desisti de fazer amiguinhos, teve um garoto que virou meu melhor amigo por alguns meses e onde ele ia, lá estava eu seguindo-o como um pequinês de estimação. Porém nossa amizade se resumia aos horários escolares, não lembro de ter encontrado ele fora da escola. Ele era repetente, isso fazia dele um ano mais velho que eu e consequentemente umas quinze vezes mais malandro que eu. Era como se eu fosse o Boça e ele o Away de Petrópolis.

Ó eu aí, ó!

Nessa época as séries japonesas bombavam na TV. Changeman, Flashman, Jaspion, Cybercops, Lion Man, Go Go Five, Kamen Rider só pra citar alguns de memória. Mas mesmo que os meu favoritos sempre foram o Jaspion e os Cybercops, uma série em especial me fascinava: Jiraya.

Sucessor de Togakuri, Jiraya Yamashi!

Resumindo grosseiramente, era a história de um aprendiz de ninja que tinha que defender com a sua Espada Olímpica (esse era o nome da espada, sério!) um tesouro misterioso, que era protegido pela sua família há décadas, de vilões que usavam capacetes com cara de corvo. E toda aquela história de ninja fascinava a piazada na minha época (ainda hoje Naruto e suas histórias fantasiosas de ninjas fascinam a mim e vários outros no mundo inteiro).

Como todos os garotos da época, meu amigo também era ligadão nas histórias de ninjas, porém ele praticava judô e isso fazia dele praticamente um ninja para minha pessoa e acredite ou não, isso não é exatamente uma metáfora.
Ainda hoje não sei se ele também acreditava ou se só estava se aproveitando da minha inocência pra se divertir maldosamente, mas (pasmem) ele me fez acreditar que era um ninja de verdade e que eu seria seu discípulo!
Sério!



Pois é, quando eu contei isso pra Elis ela ficou me zoando por semanas.

O pior é que ele fez uma pequena cerimônia de batismo ninja, me dava missões e me fazia estudar algumas revistas de ninja em preto e branco que não faço idéia de onde ele conseguia. Algumas vezes eu matava meus estudos ninja, disfarçando o caderno de geografia ou de matemática dentro da revista, pois eu tinha muito mais medo de minha mãe que de mestre ninja. Dona Fátima fazia Oninin Dokusai, o líder da família de ninjas feiticeiros, parecer um boizinho manso.

Vaza negada, ela está com a colher de pau!

Isso era um segredo muito cabreiro, mas isso não me impediu de confiar novamente nas pessoas e dar com a língua nos dentes, o que me fez virar motivo de chacotas durante o resto do ano. Ainda de quebra, perdi em uma só paulada meu melhor amigo, meu mestre ninja e minha licença para ninjar por aí.

Como diz minha gatinha, coisas que só resta abobar-se!

:^)

7 comentários:

  1. Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

    Em primeiro lugar preciso registrar como adoro ler suas palavras... Sempre e sempre. :)
    E em segundo lugar, cara eu ainda não acredito racionalmente nessa história!!! HUSAHSUAHUSAH
    Fico imaginando vc cabreiro com os dilemas morais, éticos e tudo mais entre tirar boas notas e estar preparado para sua missões ninjas.

    Adoro histórias de criança! Tenho que pensar em umas para o meu blog. Que posso garantir serão tão constrangedoras como essa. :P

    Adorei o post.

    Amo vc gatzin! :**

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  2. ahishiahsiuahsaih
    Tenho um amigo ninja e não saiba? meu pergunto como tal proeza não chegou antes ao meu conhecimento.... haisuuahsiuahiuahiuahis
    NIJA, sério mesmo??
    OMG

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  3. Jô:

    comoooo tu me dá uma dessas ...um ninja nao pode se revelar em publico... rsrsrs


    coisas de criança...ee eu tb sempre era a garota inocente usada pela galera do mal.. acredite, apos algum tempo quem tava por cima era eu!!!! ^.^

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  4. orra, hoje mudou em Alan
    você é o mestre e nós seus discípulos!

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  5. DSNAKDJNSAKJNDSAKJDNASKJNDSKJNSAKJNDSAKJNDKJADK
    caramba gãmbs KDSLAKMDMASKLDLASKM

    na minha época não existia mais esses tipos de ninja! Só os Power Rangers. E no jardimzinho a turma sempre brincava de power rangers (tinha até o monstro que era um menino muito maior que a gente e mais evoluido) e eu sempre queria ser a power ranger rosa e tinha que ser a amarela :( frustração pra vida!
    hehe

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  6. huauhahhuauhauhauhuhauhauh! nossa,eu achava q eu era uma criança boba e ingênua mas vc me superou muuuuuuuuuuuuuuuuito! mas pessoas bobas e de poucos amigos gostumam passar por coisas assim, na sétima uma amiga acreditava (ou pretendia me fazer crer) q ela era reencarnação de uma deusa (assistíamos d+ Cavaleiros do Zodiaco)e p não perder a amizade eu concordava com tudo q ela dizia (melhor não contrariar neh).

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